quarta-feira, 28 de maio de 2008

O outro significado de Bon Bon!

Bêbado, Pirata, Exorcista, Anomalia tesourífera, Don Juan, Diretor de cinema travestido, Escritor psicopata, Barbeiro sangüinário, Weardow de uma fábrica de chocolate, Dêmo, Agente da CIA, Índio, Suicida, Traficante, Legista mentalmente adolescente... Enfim, ele já foi de tudo. E conseqüentemente de todos.

Depois de tudo isso pensamos: "Talvez agora alguém tenha tirado a garrafa de rum da mão deste sujeito." BUM! Parece que entregaram para ele uma mais cheia ainda. Apesar de na moda Johnny Depp jamais será da massa, além muito estranho e muito bêbado, é também muito inteligente para isso. Afinal, ele não se envolve em fofocas e namora a mesma mulher que é mãe de seus filhos, convenhamos, há algo errado com ele.

Esta estripulia não foi a última, mas é definitivamente a mais chocante.

Javier Barden interpreta o protagonista da história, o escritor cubano Reynaldo Arenas. Filho da Revolução Cubana e admirado por Cuba pelo seu trabalho, Arenas, posteriormente é preso e depois exilado de seu país. O motivo? Ser homossexual. O preconceito, a infância e as experiências são retratadas no filme "Antes do anoitecer", dirigido por Julian Schnabel.


Já pensou em ir em vários casamentos ao mesmo tempo? Bom é assim a vida de Jane uma mulher idealista, romântica e completamente altruísta. Uma acompanhante nupcial permanente cujo próprio final feliz nunca está à vista.
Apaixonada pelo seu chefe sem coragem de se declarar ela enfrentará a maior dificuldade de sua vida, organizar o casamento de sua irmã mais nova com o homem que ela mais ama: seu chefe.
Jane chama a atenção de um jornalista que usa sua loucura por casamento para sair em uma coluna de jornal
, mas os sentimentos de Jane por ele conduzem a revelações surpreendentes e, quem sabe, ao início de uma nova vida.
Uma comédia romântica perfeita para rir e aprender um pouco.

Escritores da liberdade


A jovem professora Erin Gruwell vivida pela premiada Hilary Swank recebe um grande desafio em seu primeiro trabalho, lecionar para uma classe onde ninguém esta muito interessado em aprender.
Com muita vontade a professora por meio de relatos de guerra pelo diário da famosa Anne Frank ela ensina seus alunos os valores da tolerância e da disciplina, realizando uma reforma educacional em toda a comunidade e fazendo cada jovem escrever o que pensa e acredita.
O filme lembra de forma leve Mentes Perigosas, o legal e assistir e lembrar que tudo isso foi baseado nos diários escritos pelos verdadeiros alunos dessa professora.

As aventuras de Azur e Asmar


Azur e Asmar foram criados por Jeanne, mãe de Asmar. Um, louro de olhos azuis; outro, moreno de olhos negros.
Os meninos cresceram juntos, como irmãos, encantados pelas histórias sobre a Fada dos Djins. A partida de Jeanne separa os dois meninos abruptamente. Já adultos, eles se reencontram. Desta vez como rivais na busca pela Fada, que os leva a atravessar o reino encantado do Maghreb, repleto de perigos e aventuras.
O desenho frances aborda a questão da discriminação em meio a uma aventura mágica , com um grafico de lindas imagens na direção de Michel Ocelot, vale a pena entrar nesse mundo encantado.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Catherine Zeta-Jones e Guy Pearce


Um dos grande mágicos da história dos Estados Unidos, famoso por conseguir escapar de correntes, cadeados e algemas, Harry Houdini é o personagem principal de “Atos que desafiam a morte”
A história acompanha uma bela médium charlatã vivida por Catherine Zeta-Jones, que aceita o desafio de Houdini, ele dará 10 mil dólares a qualquer um que conseguir provar a existência do mundo espiritual ajudando-o a entrar em contato com sua mãe já falecida. Mas o mágico exige provas, ele deseja saber quais as últimas palavras de sua mãe, as quais só ele conhece.
Um belo filme com um fundo romântico,vale a pena conferir.

Jolie cheia de energia


Após alguns trabalhos mais voltados para o drama Angelina Jolie está de volta em Wanted cheia de ação.
Confira o trailer :

O eterno rebelde


Assim é lembrado James Byron Dean, nascido em 8 de Fevereiro de 1931 e falecido em 30 de Setembro de 1955, o ator é considerado um ícone do cinema.
Jimmy como era chamado pelos amigos perpetuou sua imagem de garoto rebelde, facil de notar em seus filmes e no seu dia-a-dia.
Fora dos sets de filmagem era conhecido por uma agitada vida social, apaixonado por carros velozes, foi em uma viagem para sua próxima corrida que James perdeu a vida em um trágico acidente de carro onde veio imediatamente a falecer. Poucos dias após sua morte o seu filme Juventude Transviada o tornava conhecido e consagrado.
Outros filmes como Vidas Amargas e Assim Caminha A Humanidade mostra o grande talento do premiado ator.

O futuro do telejornalismo brasileiro




Para aqueles que nasceram depois dos anos noventa e não sabe muito sobre as bandas antigas, ou que ouviu apenas as mais tocadas do Bob Dylan, Beatles ou Roy Orbinson mesmo que no filme Uma Linda Mulher, (Pretty Woman). Uma banda que vale a pena conhecer é a Traveling Wilburys. Formada em 1988 de uma reunião informal no estúdio de gravação de Bob Dylan em Santa Monica, California, onde se juntaram Roy Orbison, Tom Petty e George Harrison para gravar a canção "Handle with Care", que faria parte do lado B do single "This Is Love", extraído do álbum Cloud Nine de George Harrison.
Juntos, decidiram gravar um ábum em um período de dez dias devido principalmente à iminente tournê de Bob Dylan, no que cada membro contribuiu com várias cancões. Lançado em outubro de 1988
, sob vários pseudônimos o álbum Traveling Wilburys Vol. 1 alcançou o posto número 79 da lista dos 100 melhores discos dos anos 80 publicada pela revista musical Rolling Stone. Posteriormente, seria indicado como Álbum do Ano no prêmio Grammy
Apesar da morte de Roy Orbison
em 6 de dezembro de 1988 o grupo gravou um último álbum sob pseudônimos distintos, ainda que conservando o nome Wilbury. A modo de homenagem, no videoclip da canção "End Of The Line" figura uma guitarra e um retrato de Roy Orbison. Durante certo tempo, a imprensa especulou sobre uma possível entrada no grupo de Del Shannon, mas seu suicídio em 1990 acabou com este projeto. O segundo álbum, chamado Traveling Wilburys Vol. 3, sería o último trabalho do grupo, precedido do single "Nobody's Child".O falecimiento de Roy Orbison, vocalista do grupo, e a onipresença compositora no segundo álbum por parte de Bob Dylan (mais da metade das canções foram compostas por ele), puderam contribuir a um fim amistoso do grupo.
O ressurgimento: 2007
No fim da decada de 90 e começo do novo milênio, os dois álbuns dos Traveling Wilburys estavam fora de catálogo. Harrison, como dono dos direitos sobre os álbuns, trabalhou neles antes de sua morte para um futuro lançamento, se bem que não chegou a ver-lo devido a sua morte em 2001
Em junho de 2001, depois do anúncio de Tom Petty na XM Stallite Radio, os dois álbuns foram publicados em formato CD junto a um DVD adicional.
O nome
O nome "Wilbury" foi um termo familiar utilizado por Geroger Harrison
e Jeff Lynne durante a gravação do álbum Cloud Nine. Em inglês "We’ll bury them in the mix" pode ser traduzido como "nós os ocultaremos na mixagem". No início, George Harrison sugeriu o nome The Trembling Wilburys, mas posteriormente acabaram mudando para The Traveling Wilburys.
Integrantes
No álbum Traveling Wilburys Vol. 1:
Nelson Wilbury - George Harerison
Lefty Wilbury - Roy Orbinson
Otis Wilbury - Jeff Lynne

Charlie T. Wilbury Jr. - Tom Petty

Lucky Wilbury - bob Dylan
No álbum Traveling Wilburys Vol. 3:
Spike Wilbury - George Harrison
Clayton Wilbury - Jeff Lynne
Muddy Wilbury - Tom petty
Boo Wilbury - Bob Dylan

Discografia
Traveling Wilburys Vol. 1 - 1988
Traveling Wilburys Vol. 3 - 1990
The Traveling Wilburys Collection - 2007 (2 CDs + 1 DVD)


Fonte: http://encyclopedia.thefreedictionary.com/Travelling+Willburys

Macy na faixa


Se voce gosta da cantora de Soul, Macy Gray, mas a grana ta curta. A boa noticia é que a artista americana vai fazer uma apresentaçao neste domingo, no parque Villa Lobos, e na faixa. Alem de gray, o evento conta com a participaçao do pianista Herbie Hancock.
A apresentação faz parte da segunda ediçao do Telefônica Open Jazz.
Macy Gray e Herbie Hancock
Parque Villa Lobos - dom.(1): 15h. gratis

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Um amor cheio de diferenças

Baseado na autobiografia original da escritora Suiça Corinne Hofmann. O longa conta a história de Carola que decide deixar seu namorado por um guerreiro massai durante suas férias no Quênia.
Carola passa por vários desafios, tem que se adaptar à maneira de vida da tribo, que inclui se alimentar de leite misturado com sangue , posturas machistas e rituais assustadores.
Entre culturas tão diversas o romance é alimentado de forma que faz Carola refletir se é isso que realmente deseja.

Confira o trailer:

Paris. Mim.

Casablanca. Marrocos. França de Vichy. Refugiados. Rota. Fuga. Nazistas.
Segunda. Guerra Mundial. Letter of transit. Portugal. Lisboa. Navio. Novo
Mundo.

Casablanca. Encontro. Bar. Rick's.

Rick Blaine. Apolítico. Humphrey Bogart. Clientes. Nazistas. Aliados.
Ladrões. Refugiados. Amigo. Corrupto. Capitão Renault. Dia. Major. Alemão.
Ladrões. Roubo. Duas Letter of transit. Casal. Fuga. América. Isla Lund. Ingrid
Bergman. História. Sam. Música. As time goes by.Victor Lazlo. Líder.
Resistência. Tcheca.


Para bom entendedor, meia palavra basta. Casablanca, 1942. Michael Curtiz.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Júlia, Roberta, Audrey? Sabrina!

Não! Não é a feiticeira, apesar de muito bem lembrado.
Sabrina foi um dos filmes, água com açúcar, mais interessantes de todos os tempos. Escrito e dirigido por Billy Wider, conta a história de Sabrina Farchild, a filha do chofer da riquíssima família Larrabee, interpretada pela bela Audrey Hepburn. Acontece que os Larrabee tinham dois filhos, Davis e Linus, o primeiro era o mais novo, mais impulsivo, irracional e apaixonante. O segundo, era mais racional, sensato, frio, beirando até a rudeza.
Sabrina jovem e ingênua se apaixona pelas palavras dançantes de Davis, William Holden. Porém, o período de validade do coração deste se dá até a próxima festa. Então, completamente desolada, Sabrina junta os poucos troquinhos que seu pai lhe ofereceu e viajou para Paris, a fim de se despertar como mulher, onde morou durante alguns anos.
Após sua descoberta, Sabrina volta para a casa dos Larrabee, e Davis, inacreditavelmente se apaixona por ela, porém este já está noivo. E nos muitos encontros frustrados escondidos com Sabrina, ele manda seu irmão. A transformação e amadurecimento de Sabrina atingem o coração de pedra de Linus, Humphrey Bogart.
Esta é a primeira versão, gravada em 1954, e na segunda tomam os lugares protagonistas Júlia Ormand, Greg Kinnear como Davis e nos tempos peludos e castanhos, Harrison Ford como Linus.
Até o próximo chilique!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Brasileirinho... No? Domo arigato, Mrs. Roboto!

Um dos maiores eventos organizados para a comemoração do Centenário da Imigração de Japonesa ao Brasil está a mostra no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). A mostra Quando vidas se tornam formas: Diálogos com o futuro - Brasil – Japão, tem como curadora Yuko Hasegawa, participante também da curadoria do Museu de Arte Moderna de Tóquio.
A saga iniciada em 18 de junho no porto de Santos com chegada de 781 pessoas no navio Kasato-Maru, marca a fusão cultural entre Brasil e Japão. Em 1912, os imigrantes japoneses fixaram-se na rua Conde de Sarzedas, na cidade de São Paulo, pela fácil locomoção até seus locais de trabalho e pelos preços acessíveis dos aluguéis dos quartos.
Em 1915 foi criado o Consulado Geral do Império do Japão em São Paulo, e distribuídos em mais de 60 tipos de atividades, os cerca de 2 mil japoneses prestavam serviços no solo brasileiro em 1932. Período este no qual iniciou-se a produção de shoyu (molho de soja), tofu e udon (macarrão). Após a eclosão da 2ª Guerra Mundial, o número estimado de imigrantes japoneses atingiu 50 mil, e hoje a estimativa é de 1.228.000 pessoas no Brasil e 170 mil na Grande São Paulo.
A presença cultural é tão nítida que pode ser observada desde a mais avançada tecnologia até os sofisticados sabores de sua culinária. E é esta a proposta da exposição, que as culturas dialoguem entre si. Expondo 140 trabalhos nipo-brasileiros com obras dos mais diferentes segmentos, desde arte, moda, design até arquitetura, e entre os representados, está o renomado artista plástico brasileiro Hélio Oiticica.
Até dia 22 de junho, no MAM - Avenida Pedro Álvares Cabral, s/nº, portão 3 - Vila Mariana. De terça a domingo das 10 h 00 às 18 h 00. Preço: R$5,50. Outras informações telefone 5085 –1300, ou acesse www.mam.org.br


Dica: Apesar de não muito fã do cinema asiático, está aqui uma indicação mais saborosa do que peixe cru! A dinâmica do filme é muito diferente das que circulam nos grandes circuitos cinematográficos carboidratos.

HARAKIRI (Seppuku), de Masaky Kobayashi, Japão, 1962.


Tem que ver para crer!
"Ao erguermos a vista não vemos fronteiras." - Provérbio japonês.

sábado, 17 de maio de 2008

Um romance que vale a pena recordar


A trilogia Sissi conta a linda história de amor da princesa da Bavária, Elisabeth de 16 anos que acaba se apaixonando pelo imperador da Áustria e entrando em um mundo totalmente novo para uma simples garota sonhadora. Acostumada com a sua liberdade Sissi acaba se deparando com uma forte responsabilidade de ser uma grande imperatriz e lidar com uma sogra não muito simpática , tudo isso pelo seu coração apaixonado.
O filme austríaco de 1955 até hoje conquista o coração de quem o aprecia.
Estrelado pela bela atriz Romy Schneider , dirigido e roteirizado por Ernst Marischka é uma forma de matar a saudade de um grande romance cheio de encantos, reinos e muito amor.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Indústria Cultural Verde e Porca

Perdi todo texto. Quem leu, leu. Quem não leu, não lê mais.

Paz, Amor e Cabelos

"Long as God can grow it... my hair!"

Era uma vez uma sociedade que espera que seus cidadãos fossem máquinas políticamente corretas, prezando sempre a moral e bons costumes... mas ai sabe, entre um alucinógeno e outro... as coisas crescem. Cresce a barba rente, cresce o cabelo.

Alargam-se as calças, as blusas. Os sapatos viram sandálias. Cada vez mais é importante pensar em política de uma forma humanitária, quase egoísta, encontrada em frases:

Conservador: "Estou fazendo isso por você".



Hippie: "Não faça. Por que se fosse eu, não faria por você".

A fim de terminar com o pensamento de irmandade americano que justificava facilmente as guerras. Afinal, houveram outras guerras, outros de nós já lutaram e morreram por nós que estamos aqui hoje, certo?!
Errado. Lutaram porque quiseram, na maioria das vezes por motivos egoístas de seus líderes. A luta só vale a pena quando não se espera nada em troca, além de abrir opções tanto para a mesma quanto para futuras gerações. Só vale quando se pensa em conjunto, em acabar com uma opressão pública, entretanto, a opressão de hoje é privada, e ainda pagamos por ela.

A luta só válida quando lutamos por nós.
Quando fazemos acontecer por nossos próprios meios e futuros.

Os ideais se tornam importantes, porém não tão importantes a ponto de continuar sóbrio. A ideologia "paz e amor" tinha tudo para dar certo, mas deu errado. Os hippies dos anos 70 são os drogados dos anos 80.
Alguma parte dessa ideologia e desse modo de pensar é necessária hoje. De preferência sem todos alucinógenos, pois hoje a variação de drogas é tanta que depois de duas reuniões de cúpula morreriam todos de overdose.

Exposição resgata o tempo de Hans Staden

A Passagem Literária da Consolação abriga a mostra Vestígios - O Cinema veste Hans Staden e despe o Brasil. Realizada pela Associação Via Libris , com apoio da Subprefeitura da Sé, a exposição conta com roupas e adornos indígenas, criados com base em registros históricos pela artista plástica Cleide Fayad para o figurino do filme Hans Staden., de Luís Alberto Pereira.
A película, lançada em 2000 foi uma co-produção luso-brasileira, baseada no livro Duas Viagens ao Brasil, do artilheiro da coroa portuguesa Hans Staden, no qual ele narra sua captura por índios tupinambás. Preso durante sete meses, no forte de Bertioga, no litoral paulista, Staden, escapa em uma caravela francesa que atracou na região.
Para reconstituição do Brasil do século 16 foi representada a realidade da tribo, de rituais canibais, além de acessórios desenvolvidos a partir de uma ampla pesquisa histórica. Na mostra também estão expostos painéis com fotografias, amostras de materiais e desenhos, que retratam a época.
Além da exposição, todas as sextas-feiras, às 19 horas, ocorre o encontro Círculo do Conhecimento que contará com um rodízio de convidados para debater temas relacionados ao filme. Na sexta-feira, dia 16, Cleide falará sobre a experiência com a pesquisa em acervos especializados, importantes para suas criações.
A Passagem Literária da Consolação era, até 2005, um corredor subterrâneo que, nos anos 60 e 70 foi urbanizado; hoje, abriga uma programação cultural variada e sebos de livros, que reúne representantes da Associação Via Libris, que cuida da manutenção do local.
Passagem Literária da Consolação - Rua da Consolação, esquina com a Avenida Paulista. De segunda a sexta, das 7h00 às 22h00; sábado, domingo e feriados, das 10h00 às 22h00. Grátis.

terça-feira, 13 de maio de 2008

A mais amada pelos fãs


Seria uma injustiça com Marilyn Monroe finalizar a história com sua morte trágica, já que de muitas maneiras ela continua viva na memória das pessoas. Seu estrelato não somente sobreviveu às últimas três décadas, como até aumentou. Algumas pessoas afirmam que Marilyn tem mais fãs depois de morta do que tinha em vida. Essa afirmação é sustentada pelo grande número de fã clubes ao redor do mundo, a renovada popularidade de seus filmes devido ao formato em vídeo e sua identidade como ícone da cultura pop americana.


Mesmo em vida, Marilyn alcançou um grau de popularidade que ultrapassou o de muitos colegas. Seu poder como estrela foi resultado do sucesso de seus filmes, do incrível contrato que negociou com seu estúdio e de toda a publicidade que ela gerou na mídia. Ela também inspirou muitos imitadores durante sua vida. E foi esse fenômeno, em particular, que alavancou sua popularidade. Seu sucesso inspirou estúdios rivais a "cultivar loiras vertiginosas".


Outros estúdios promoveram suas próprias versões de Marilyn Monroe, mas nenhum desses concorrentes conseguiu encontrar em uma única pessoa a combinação de sagacidade, inteligência nata e beleza sensual. Muitas das cópias de Monroe exageraram tanto no lado sexual de sua imagem, que isso as levou para um único tipo de personagem com conotações sexuais. De modo geral, suas carreiras seguiram de maneira inconsistente nos estúdios e elas acabavam partindo para trabalhos freelance em produções realmente ruins.


A pessoa que mais se aproximou do físico e da sensualidade marcante de Marilyn foi a atriz sueca Anita Ekberg, mas Ekberg não tinha o ar inocente de Marilyn, tampouco seu dom para a comédia. Ela também escolheu um ramo diferente do de Marilyn, aparecendo mais em filmes europeus, inclusive no filme de Federico Fellini "La Dolce Vita".



A tipica guerreira do Brasil




Quando Carmen Miranda, em 1939, embarcou no Rio de Janeiro e chegou ao porto de Nova Iorque, era uma ilustre desconhecida do público americano. Bastou-lhe porém um mês para conquistar a Feira Mundial, a Broadway e extraordinária popularidade. Logo veio o convite do cinema. Era o seu triunfo na América e em todo o mundo, que permanece até hoje, pois seus trajes, sua graça, sua personalidade e sua voz são uma marca registrada única.




O que ninguém sabia na América é que Carmen já tinha 10 anos de carreira no Brasil como cantora de disco, do rádio e no cinema. Era a mulher mais famosa e amada do Brasil, recordista absoluta de vendagem de discos e também a "Embaixatriz do Samba", já que, nos anos 30, fez 8 excursões à Argentina para cantar nas rádios de Buenos Aires e, de passagem, em Montevidéu. Era verdadeiramente o símbolo da alma brasileira. Por isso, a ida de Carmen aos EUA, se provocou o orgulho nacional, trouxe depois alguns ressentimentos nos brasileiros pelos 14 anos consecutivos de sua ausência do Brasil. A "ingrata Carmen" nos havia abandonado!




Carmen Miranda (1909-1955), pseudônimo de Maria do Carmo Miranda da Cunha, nasceu em Portugal, na zona rural de Marco de Canavezes. Veio para o Brasil com 18 meses. Seu pai era barbeiro e a família, de 6 filhos, vivia bem. Aurora, irmã de Carmen, também seria cantora. Carmen estudou alguns anos num colégio de freiras, no bairro da Lapa, no centro do Rio. Depois foi trabalhar como balconista de lojas de roupas femininas e gravatas.




Por conta própria, passou a confeccionar chapéus femininos, com muita arte e originalidade. A família também mantinha em sua casa uma pensão que fornecia refeições aos empregados do comércio. Carmen queria ser artista e tinha consciência de que poderia vencer. Em 1929, com 20 anos, foi levada pelo violonista e compositor baiano Josué de Barros, para gravar na Brunswick, fábrica recém-instalada no Rio. O disco demorava a ser lançado e por isso Josué a levou para a Victor, que também se inaugurava no Rio. Imediatamente, como um passe de mágica, Carmen explodiu como celebridade no Brasil, para sorte da Victor, que estava formando seu elenco de cantores. Passo




Lá gravou "Pra Você Gostar de Mim", que os fãs passaram a chamar de "Taí". Essa marcha quebrou em 1930 o recorde brasileiro de vendas, com a marca extraordinária de 36 mil cópias! O estilo de Carmen era uma envolvente mistura de graça e ingênua malícia. Sua enorme capacidade de expressão fazia os ouvintes sentirem sua presença "fora do disco", ao vivo. Nos teatros, aquela mulher de pouca estatura e delicada de corpo parecia eletrizar o público com voz, os gestos sugestivos e os olhos verdes que chispavam. Carmen, porém, só se vestiria de baiana - e fazendo da baiana o traje típico da mulher brasileira perante o mundo - em fins de 1938, para cantar no filme "Banana da Terra".

O Grupo do momento




Os Rolling Stones: banda de rock inglesa formada em 25 de Maio de 1962, e que está entre as bandas mais antigas ainda em atividade. Ao lado dos Beatles, foram a banda mais importante da chamada Invasão Britânica ocorrida nos anos 60, que adicionou diversos artistas ingleses nas paradas norte-americanas. Formado por Mick Jagger, Keith Richards, Brian Jones, Bill Wyman e Charlie Watts, o grupo calcava sua sonoridade no blues, e surgia como uma opção mais malvada aos bem-comportados Beatles.




Em mais de 40 anos de carreira, hits como Satisfaction, Start Me Up, Sympathy for the Devil, Jumping Jack Flash, Miss You e Angie fizeram dos Stones uma das mais conhecidas bandas do rock mundial, levando-a a enfrentar todos os grandes clichês do gênero, desde recepções efusivas da crítica até problemas com drogas e conflito de egos, principalmente entre Jagger e Richards.




Em 1960, quando os dois amigos de infância, Mick e Keith, se reencontraram em um trem na estação de Dartford, Inglaterra, e descobriram um interesse em comum por blues e rock and roll. Foram convidados pelo guitarrista Brian Jones em 1962 a montar a definitiva banda de R&B branca, que se chamaria The Rolling Stones, inspirado no nome de uma canção de Muddy Waters, Rolling Stone, cujo nome foi utilizado oficialmente, pela primeira vez, em sua apresentação no Marquee Club de Londres em 12 de julho de 1962.




O pianista Ian Stewart, amigo de Brian, seria o co-fundador da banda, mas sua imagem pessoal não tinha o devido sex-appeal, ele foi rebaixado a gerente de palco, com direito a gravar com a banda mas não de posar como membro. Bill Wyman, que embora já vivesse da noite há muito mais tempo que os demais, seria acrescentado à banda por um motivo fútil: possuía mais de um amplificador.




Em janeiro de 1963, Charlie Watts assumiria definitivamente a bateria. A boa repercussão nas apresentações ao vivo somadas à habilidade promocional de seu empresário, levou a banda a um contrato com a Decca Records. Seu empresário promove a banda com uma imagem de rebeldes e cria a pergunta: Você deixaria sua filha se casar com um Rolling Stone?.




Com o álbum Aftermath, de 1966, a banda começaria uma fase de músicas mais longas e de arranjos mais elaborados. O flerte com o rock psicodélico e experimental teria seu ápice em Their Satanic Majesties Request, de 1967.




Em meio a especulações da mídia de possível separação da banda, no final de 1983 os Stones lançam o álbum Undercover, e, alimentando ainda mais estes rumores, a banda não sai em turnê e tampouco os músicos se pronunciam à respeito, cada um elaborando trabalhos individuais e não sendo vistos juntos em nenhuma ocasião.




Em 18 de fevereiro de 2006, os Rolling Stones voltaram ao Brasil para o show da turnê A Bigger Bang. O show, gratuito, foi realizado nas areias da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para um público estimado em 1,5 milhão de pessoas, entrando para a história como o maior show da banda e um dos maiores concertos de rock de todos os tempos.


A banda revolucionária dos anos 80



O R.E.M. é uma banda estadunidense de rock formada em Athens, na Geórgia. Seu nome é uma referência ao estágio de sono REM (Em inglês, Rapid Eye Movement, Movimento Rápido dos Olhos). Na decade de 1980, a banda explodiu no mundo todo, lançando álbuns anualmente por sete anos consecutivos, do seu EP de estréia de 1982 Chronic Town até o álbum de 1988 Green. Seu estilo punk rock e art rock inspirado da década de 1970 permitiu estabelecer-se como elemento central da cena do rock alternativo daquele ano.




A história começa em 1979, Michael Stipe (vocalista), estudante de artes, conhece Peter Buck (guitarra), um jovem que trabalhava numa loja de discos. Tornaram-se muito amigos e passaram a dividir um apartamento. Em uma das festas que freqüentavam conheceram Mike Mills (baixo) e Bill Berry (bateria). A afinidade entre os quatro foi imediata e logo começaram a tocar juntos.




No dia 5 de abril de 1980, a banda fez seu primeiro show para a festa de aniversário de um amigo, numa igreja abandonada na cidade de Athens, no estado da Georgia, EUA, onde Stipe e Buck moravam. A partir deste momento, começaram a tocar em bares, restaurantes e festas no sudeste dos EUA. No ano de 1981, o R.E.M. lançou pelo selo independente Hibtone os singles “Radio Free Europe” e “Sitting Still”. Em 1982, o R.E.M. assina contrato com o selo I.R.S., onde lançam o EP Chronic Town, que teve uma ótima aceitação pelas rádios universitárias da época.


Um ano depois sai o primeiro álbum do R.E.M., Murmur, que ganhou o status de álbum do ano batendo bandas já consagradas como U2, que tinha lançado o álbum War e também Michael Jackson com Thriller, o disco mais vendido da história. A aceitação do R.E.M. foi tão grande, que pela primeira vez fizeram um show fora dos EUA.




Depois de muitos shows e turnês, os integrantes decidiram fazer uma pausa para cuidar de suas vida pessoais. Bill Berry foi pescar na sua fazenda, Mike Mills dedicou-se a projetos paralelos, Stipe foi cuidar de sua produtora de vídeo (C-Hundred Film Corporation) e Peter Buck não fez nada. Mas logo se juntaram e começaram a produzir um novo álbum, entre 1989 e 1991.




Após três anos sem lançar nada e, principalmente, sem a pressão da gravadora, o quarteto lança o sétimo álbum, Out Of Time, o mais bem sucedido da carreira do grupo. Os hits “Losing My Religion” e “Shiny Happy People”, deram a banda três Grammy Awards e seis MTV Video Music Awards. Em 2001, a banda fez seu primeiro show no Brasil, na terceira edição do Rock in Rio. O grupo foi um dos destaques e Michael Stipe foi eleito a personalidade mais popular e simpática do festival.


segunda-feira, 12 de maio de 2008

O que é que o baiano tem?

Terra em transe

"Ah Sara... Vão dizer que eu fui um louco... um anarquista"

Quando na verdade o baiano foi gênio. Salve Glauber Rocha. Uma lição de história e uma aula de ideologia.

À todos que ainda têm, ou lembram como é.

domingo, 11 de maio de 2008

Perfil do guitarrista Zakk Wylde


O guitarrista passou a acompanhar Ozzy Osbourne nas turnês, sendo o principal responsável pelo vigor e a nova personalidade mais contemporânea de sua música a partir dos anos 90, época em que voltou ao topo das paradas com o álbum "No More Tears" (1991), seu maior sucesso de vendas até hoje.

Atualmente Zakk Wylde ainda integra o Black Label Society junto a Nick Catanese (guitarra), John DeServio (baixo) e Craig Nunenmacher (bateria) e seu mais recente álbum de inéditas é "Shot to Hell" (2006). O guitarrista também já liderou o grupo Pride & Glory nos anos 90 e deu sua contribuição à evolução da linguagem de rock pesado contemporâneo ao promover conexões entre o heavy metal e a música de raiz norte-americana, mais notadamente o country e o blues. "Pride & Glory era uma banda mais ligada a improvisos, como The Allman Brothers.

Zakk Wylde entrou no grupo em 1987 e participou das gravações do álbum "No Rest For the Wicked" (1989). O guitarrista passou a acompanhar Ozzy Osbourne nas turnês, sendo o principal responsável pelo vigor e a nova personalidade mais contemporânea de sua música a partir dos anos 90, época em que voltou ao topo das paradas com o álbum "No More Tears" (1991), seu maior sucesso de vendas até hoje.À exceção do hiato nas turnês entre 1995 e 1998, Zakk Wylde é desde então presença constante nas excursões e álbuns de inéditas de Osbourne.

sábado, 10 de maio de 2008

Energia, beleza e música

É assim que pode ser definido o musical Chicago, bem recebido pela crítica especializada e também muito bem recebido pelo público.

As protagonistas do filme são as assassinas Velma Kelly e Roxie Hart. Velma é uma estrela, cujo status de celebridade apenas aumenta após assassinar à sangue frio o marido adúltero e a irmã Veronica , a amante dele. Roxie é uma dona-de-casa que sonha em se tornar uma cantora famosa. Quando assassina seu amante Fred, que a enganou, é mandada para a penitenciária feminina onde conhece Velma.

Um musical cheio de vingança, amor, fantasia e dança, onde a busca pela fama se torna cada vez mais clara . Vencedor de 6 Oscar, incluindo Melhor Filme.

Catherine Zeta-Jones , Renée Zellweger, Richard Gere e Queen Latifah fazem do musical um filme de sucesso com muito humor, beleza e energia.

Vale lembrar que o filme é baseado na peça musical de mesmo nome escrita por Fred Ebb e Bob Fosse e primeiramente produzida em 1975. A peça musical, por sua vez, é baseada em outra peça, também intitulada Chicago, escrita pela jornalista Maurine Dallas Watkins em 1926
Esse é o tipo de filme que da vontade de rever sempre que estamos com uma vontade louca de ouvir uma boa música e dançar.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

"Brasil, ame-o ou deixe-o!"

Verdade presente de temores passados
Um dos capítulos mais obscuros da história do Brasil é levado às claras pela Estação Pinacoteca no atual Memorial da Liberdade. Direito à Memória e à Verdade – A Ditadura no Brasil (1964-1985) marca também a mudança de nome do local expositivo, antigo Departamento de Ordem Política e Social (Dops), que passará a se chamar Memorial da Resistência.

A mostra faz alusão aos 40 anos da Revolução de maio de 1968, e aos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos do Homem, proclamada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948. Ambos referenciais apontam atitudes tomadas em prol do homem e contrárias a regimes autoritários, cujos métodos de permanência no poder transpassaram os direitos constitucionais. Ao impor através de perseguições físicas, psicológicas e ideológicas, o medo e a censura à liberdade de expressão dos cidadãos, tornam tais regimes absolutos para imprensa e mortais para opositores.



As atrizes Tônia Carrero, Eva Vilma, Odete Lara, Norma Benguel e

Ruth Escobar em passeata contra a censura, no Rio, em 1968.
O evento conta com 110 fotografias publicadas pela imprensa na época, que são dispostas em painéis ao longo das antigas celas do Dops. Elas percorrem a história brasileira apontando momentos cruciais desde a deflagração do golpe militar, em 1964, até a retomada da democracia com as campanhas da anistia e das Diretas Já em 1985.

A fim de sobressaltar a importância da obra, foi elaborada uma programação de visitas guiadas e monitoradas pessoalmente por ex-presos políticos, além de palestras, debates e apresentações de vídeo uma vez por mês, aos sábados, no auditório da Estação Pinacoteca.



A exposição não tem previsão de término, e pode ser vista no Largo General Osório, 66, Luz de terça a domingo das 10h às 17h30. Grátis. Para outras informações: telefone 3337-0185.




sexta-feira, 2 de maio de 2008

O anjo pornográfico no Paraíso

Como forma de ampliar o conhecimento do trabalho do dramaturgo e jornalista Nelson Rodrigues dos jovens, foi preparada pelo Centro Cultural São Paulo uma mostra com extenso repertório sobre sua vida e obra. A fim de aproximar, não somente o público em geral, mas também os estudantes de Comunicação Social, da mente de um dos mais revolucionários artistas nacionais.Rodrigues é um dos mais importantes dramaturgos brasileiros. Pouco conhecido pelas novas gerações, é mais lembrado como “anjo pornográfico”, por desnudar os mais íntimos aspectos da classe média carioca em suas peças. Obsessões, taras, incestos e conflitos marcam seu repertório como moderno demais tanto para a época quanto para os dias de hoje. Ele pode ser considerado o primeiro dramaturgo brasileiro a levar o inconsciente de personagens para o palco, sem aceitar censura “nem de Jesus Cristo”, como ele próprio afirmou. Sua história repleta de tragédias, seu perfil inversamente introspectivo e sua saúde tuberculosa são expostas na Mostra Nelson Rodrigues.Como ganhar na loteria sem perder a esportiva, Bonitinha, mas ordinária e Toda nudez será castigada, são alguns dos filmes, baseados em suas obras, apresentados no Centro Cultural. Além das peças Senhora dos Afogados e A noite do meu bem, entre outras, também haverá debates com temas críticos como Cultura popular no olhar de Nelson Rodrigues, Nelson Rodrigues no cinema e Encenando Nelson Rodrigues.

O Centro Cultural São Paulo fica na Rua Vergueiro, 1000 (Estação Vergueiro). A Mostra Nelson Rodrigues fica em cartaz até 5 de maio. Grátis. Outras informações: http://www.centrocultural.sp.gov.br/ ou telefone 3383-3402.


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Salve - O abre alas que eu quero passar!

Explicações,


Muci = MuCi = Música e Cinema


obs¹: sim, isso mesmo NÃO erramos a gramática!


de = de


Preposição que designa diferentes relações, como posse, matéria, lugar, providência, etc.



Nirá
Erva que combate a intoxicação.


Então para azia, má digestão ou intoxicação intelectual e cultural somo a solução!
Para mais milagres curandeiros,
colhere-nos diariamente.


Até!


Patrocínio: Mercado Municipal e Feirinhas da Madrugada