terça-feira, 20 de maio de 2008

Júlia, Roberta, Audrey? Sabrina!

Não! Não é a feiticeira, apesar de muito bem lembrado.
Sabrina foi um dos filmes, água com açúcar, mais interessantes de todos os tempos. Escrito e dirigido por Billy Wider, conta a história de Sabrina Farchild, a filha do chofer da riquíssima família Larrabee, interpretada pela bela Audrey Hepburn. Acontece que os Larrabee tinham dois filhos, Davis e Linus, o primeiro era o mais novo, mais impulsivo, irracional e apaixonante. O segundo, era mais racional, sensato, frio, beirando até a rudeza.
Sabrina jovem e ingênua se apaixona pelas palavras dançantes de Davis, William Holden. Porém, o período de validade do coração deste se dá até a próxima festa. Então, completamente desolada, Sabrina junta os poucos troquinhos que seu pai lhe ofereceu e viajou para Paris, a fim de se despertar como mulher, onde morou durante alguns anos.
Após sua descoberta, Sabrina volta para a casa dos Larrabee, e Davis, inacreditavelmente se apaixona por ela, porém este já está noivo. E nos muitos encontros frustrados escondidos com Sabrina, ele manda seu irmão. A transformação e amadurecimento de Sabrina atingem o coração de pedra de Linus, Humphrey Bogart.
Esta é a primeira versão, gravada em 1954, e na segunda tomam os lugares protagonistas Júlia Ormand, Greg Kinnear como Davis e nos tempos peludos e castanhos, Harrison Ford como Linus.
Até o próximo chilique!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Brasileirinho... No? Domo arigato, Mrs. Roboto!

Um dos maiores eventos organizados para a comemoração do Centenário da Imigração de Japonesa ao Brasil está a mostra no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). A mostra Quando vidas se tornam formas: Diálogos com o futuro - Brasil – Japão, tem como curadora Yuko Hasegawa, participante também da curadoria do Museu de Arte Moderna de Tóquio.
A saga iniciada em 18 de junho no porto de Santos com chegada de 781 pessoas no navio Kasato-Maru, marca a fusão cultural entre Brasil e Japão. Em 1912, os imigrantes japoneses fixaram-se na rua Conde de Sarzedas, na cidade de São Paulo, pela fácil locomoção até seus locais de trabalho e pelos preços acessíveis dos aluguéis dos quartos.
Em 1915 foi criado o Consulado Geral do Império do Japão em São Paulo, e distribuídos em mais de 60 tipos de atividades, os cerca de 2 mil japoneses prestavam serviços no solo brasileiro em 1932. Período este no qual iniciou-se a produção de shoyu (molho de soja), tofu e udon (macarrão). Após a eclosão da 2ª Guerra Mundial, o número estimado de imigrantes japoneses atingiu 50 mil, e hoje a estimativa é de 1.228.000 pessoas no Brasil e 170 mil na Grande São Paulo.
A presença cultural é tão nítida que pode ser observada desde a mais avançada tecnologia até os sofisticados sabores de sua culinária. E é esta a proposta da exposição, que as culturas dialoguem entre si. Expondo 140 trabalhos nipo-brasileiros com obras dos mais diferentes segmentos, desde arte, moda, design até arquitetura, e entre os representados, está o renomado artista plástico brasileiro Hélio Oiticica.
Até dia 22 de junho, no MAM - Avenida Pedro Álvares Cabral, s/nº, portão 3 - Vila Mariana. De terça a domingo das 10 h 00 às 18 h 00. Preço: R$5,50. Outras informações telefone 5085 –1300, ou acesse www.mam.org.br


Dica: Apesar de não muito fã do cinema asiático, está aqui uma indicação mais saborosa do que peixe cru! A dinâmica do filme é muito diferente das que circulam nos grandes circuitos cinematográficos carboidratos.

HARAKIRI (Seppuku), de Masaky Kobayashi, Japão, 1962.


Tem que ver para crer!
"Ao erguermos a vista não vemos fronteiras." - Provérbio japonês.

Patrocínio: Mercado Municipal e Feirinhas da Madrugada