sábado, 17 de maio de 2008

Um romance que vale a pena recordar


A trilogia Sissi conta a linda história de amor da princesa da Bavária, Elisabeth de 16 anos que acaba se apaixonando pelo imperador da Áustria e entrando em um mundo totalmente novo para uma simples garota sonhadora. Acostumada com a sua liberdade Sissi acaba se deparando com uma forte responsabilidade de ser uma grande imperatriz e lidar com uma sogra não muito simpática , tudo isso pelo seu coração apaixonado.
O filme austríaco de 1955 até hoje conquista o coração de quem o aprecia.
Estrelado pela bela atriz Romy Schneider , dirigido e roteirizado por Ernst Marischka é uma forma de matar a saudade de um grande romance cheio de encantos, reinos e muito amor.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Indústria Cultural Verde e Porca

Perdi todo texto. Quem leu, leu. Quem não leu, não lê mais.

Paz, Amor e Cabelos

"Long as God can grow it... my hair!"

Era uma vez uma sociedade que espera que seus cidadãos fossem máquinas políticamente corretas, prezando sempre a moral e bons costumes... mas ai sabe, entre um alucinógeno e outro... as coisas crescem. Cresce a barba rente, cresce o cabelo.

Alargam-se as calças, as blusas. Os sapatos viram sandálias. Cada vez mais é importante pensar em política de uma forma humanitária, quase egoísta, encontrada em frases:

Conservador: "Estou fazendo isso por você".



Hippie: "Não faça. Por que se fosse eu, não faria por você".

A fim de terminar com o pensamento de irmandade americano que justificava facilmente as guerras. Afinal, houveram outras guerras, outros de nós já lutaram e morreram por nós que estamos aqui hoje, certo?!
Errado. Lutaram porque quiseram, na maioria das vezes por motivos egoístas de seus líderes. A luta só vale a pena quando não se espera nada em troca, além de abrir opções tanto para a mesma quanto para futuras gerações. Só vale quando se pensa em conjunto, em acabar com uma opressão pública, entretanto, a opressão de hoje é privada, e ainda pagamos por ela.

A luta só válida quando lutamos por nós.
Quando fazemos acontecer por nossos próprios meios e futuros.

Os ideais se tornam importantes, porém não tão importantes a ponto de continuar sóbrio. A ideologia "paz e amor" tinha tudo para dar certo, mas deu errado. Os hippies dos anos 70 são os drogados dos anos 80.
Alguma parte dessa ideologia e desse modo de pensar é necessária hoje. De preferência sem todos alucinógenos, pois hoje a variação de drogas é tanta que depois de duas reuniões de cúpula morreriam todos de overdose.

Exposição resgata o tempo de Hans Staden

A Passagem Literária da Consolação abriga a mostra Vestígios - O Cinema veste Hans Staden e despe o Brasil. Realizada pela Associação Via Libris , com apoio da Subprefeitura da Sé, a exposição conta com roupas e adornos indígenas, criados com base em registros históricos pela artista plástica Cleide Fayad para o figurino do filme Hans Staden., de Luís Alberto Pereira.
A película, lançada em 2000 foi uma co-produção luso-brasileira, baseada no livro Duas Viagens ao Brasil, do artilheiro da coroa portuguesa Hans Staden, no qual ele narra sua captura por índios tupinambás. Preso durante sete meses, no forte de Bertioga, no litoral paulista, Staden, escapa em uma caravela francesa que atracou na região.
Para reconstituição do Brasil do século 16 foi representada a realidade da tribo, de rituais canibais, além de acessórios desenvolvidos a partir de uma ampla pesquisa histórica. Na mostra também estão expostos painéis com fotografias, amostras de materiais e desenhos, que retratam a época.
Além da exposição, todas as sextas-feiras, às 19 horas, ocorre o encontro Círculo do Conhecimento que contará com um rodízio de convidados para debater temas relacionados ao filme. Na sexta-feira, dia 16, Cleide falará sobre a experiência com a pesquisa em acervos especializados, importantes para suas criações.
A Passagem Literária da Consolação era, até 2005, um corredor subterrâneo que, nos anos 60 e 70 foi urbanizado; hoje, abriga uma programação cultural variada e sebos de livros, que reúne representantes da Associação Via Libris, que cuida da manutenção do local.
Passagem Literária da Consolação - Rua da Consolação, esquina com a Avenida Paulista. De segunda a sexta, das 7h00 às 22h00; sábado, domingo e feriados, das 10h00 às 22h00. Grátis.

terça-feira, 13 de maio de 2008

A mais amada pelos fãs


Seria uma injustiça com Marilyn Monroe finalizar a história com sua morte trágica, já que de muitas maneiras ela continua viva na memória das pessoas. Seu estrelato não somente sobreviveu às últimas três décadas, como até aumentou. Algumas pessoas afirmam que Marilyn tem mais fãs depois de morta do que tinha em vida. Essa afirmação é sustentada pelo grande número de fã clubes ao redor do mundo, a renovada popularidade de seus filmes devido ao formato em vídeo e sua identidade como ícone da cultura pop americana.


Mesmo em vida, Marilyn alcançou um grau de popularidade que ultrapassou o de muitos colegas. Seu poder como estrela foi resultado do sucesso de seus filmes, do incrível contrato que negociou com seu estúdio e de toda a publicidade que ela gerou na mídia. Ela também inspirou muitos imitadores durante sua vida. E foi esse fenômeno, em particular, que alavancou sua popularidade. Seu sucesso inspirou estúdios rivais a "cultivar loiras vertiginosas".


Outros estúdios promoveram suas próprias versões de Marilyn Monroe, mas nenhum desses concorrentes conseguiu encontrar em uma única pessoa a combinação de sagacidade, inteligência nata e beleza sensual. Muitas das cópias de Monroe exageraram tanto no lado sexual de sua imagem, que isso as levou para um único tipo de personagem com conotações sexuais. De modo geral, suas carreiras seguiram de maneira inconsistente nos estúdios e elas acabavam partindo para trabalhos freelance em produções realmente ruins.


A pessoa que mais se aproximou do físico e da sensualidade marcante de Marilyn foi a atriz sueca Anita Ekberg, mas Ekberg não tinha o ar inocente de Marilyn, tampouco seu dom para a comédia. Ela também escolheu um ramo diferente do de Marilyn, aparecendo mais em filmes europeus, inclusive no filme de Federico Fellini "La Dolce Vita".



A tipica guerreira do Brasil




Quando Carmen Miranda, em 1939, embarcou no Rio de Janeiro e chegou ao porto de Nova Iorque, era uma ilustre desconhecida do público americano. Bastou-lhe porém um mês para conquistar a Feira Mundial, a Broadway e extraordinária popularidade. Logo veio o convite do cinema. Era o seu triunfo na América e em todo o mundo, que permanece até hoje, pois seus trajes, sua graça, sua personalidade e sua voz são uma marca registrada única.




O que ninguém sabia na América é que Carmen já tinha 10 anos de carreira no Brasil como cantora de disco, do rádio e no cinema. Era a mulher mais famosa e amada do Brasil, recordista absoluta de vendagem de discos e também a "Embaixatriz do Samba", já que, nos anos 30, fez 8 excursões à Argentina para cantar nas rádios de Buenos Aires e, de passagem, em Montevidéu. Era verdadeiramente o símbolo da alma brasileira. Por isso, a ida de Carmen aos EUA, se provocou o orgulho nacional, trouxe depois alguns ressentimentos nos brasileiros pelos 14 anos consecutivos de sua ausência do Brasil. A "ingrata Carmen" nos havia abandonado!




Carmen Miranda (1909-1955), pseudônimo de Maria do Carmo Miranda da Cunha, nasceu em Portugal, na zona rural de Marco de Canavezes. Veio para o Brasil com 18 meses. Seu pai era barbeiro e a família, de 6 filhos, vivia bem. Aurora, irmã de Carmen, também seria cantora. Carmen estudou alguns anos num colégio de freiras, no bairro da Lapa, no centro do Rio. Depois foi trabalhar como balconista de lojas de roupas femininas e gravatas.




Por conta própria, passou a confeccionar chapéus femininos, com muita arte e originalidade. A família também mantinha em sua casa uma pensão que fornecia refeições aos empregados do comércio. Carmen queria ser artista e tinha consciência de que poderia vencer. Em 1929, com 20 anos, foi levada pelo violonista e compositor baiano Josué de Barros, para gravar na Brunswick, fábrica recém-instalada no Rio. O disco demorava a ser lançado e por isso Josué a levou para a Victor, que também se inaugurava no Rio. Imediatamente, como um passe de mágica, Carmen explodiu como celebridade no Brasil, para sorte da Victor, que estava formando seu elenco de cantores. Passo




Lá gravou "Pra Você Gostar de Mim", que os fãs passaram a chamar de "Taí". Essa marcha quebrou em 1930 o recorde brasileiro de vendas, com a marca extraordinária de 36 mil cópias! O estilo de Carmen era uma envolvente mistura de graça e ingênua malícia. Sua enorme capacidade de expressão fazia os ouvintes sentirem sua presença "fora do disco", ao vivo. Nos teatros, aquela mulher de pouca estatura e delicada de corpo parecia eletrizar o público com voz, os gestos sugestivos e os olhos verdes que chispavam. Carmen, porém, só se vestiria de baiana - e fazendo da baiana o traje típico da mulher brasileira perante o mundo - em fins de 1938, para cantar no filme "Banana da Terra".

O Grupo do momento




Os Rolling Stones: banda de rock inglesa formada em 25 de Maio de 1962, e que está entre as bandas mais antigas ainda em atividade. Ao lado dos Beatles, foram a banda mais importante da chamada Invasão Britânica ocorrida nos anos 60, que adicionou diversos artistas ingleses nas paradas norte-americanas. Formado por Mick Jagger, Keith Richards, Brian Jones, Bill Wyman e Charlie Watts, o grupo calcava sua sonoridade no blues, e surgia como uma opção mais malvada aos bem-comportados Beatles.




Em mais de 40 anos de carreira, hits como Satisfaction, Start Me Up, Sympathy for the Devil, Jumping Jack Flash, Miss You e Angie fizeram dos Stones uma das mais conhecidas bandas do rock mundial, levando-a a enfrentar todos os grandes clichês do gênero, desde recepções efusivas da crítica até problemas com drogas e conflito de egos, principalmente entre Jagger e Richards.




Em 1960, quando os dois amigos de infância, Mick e Keith, se reencontraram em um trem na estação de Dartford, Inglaterra, e descobriram um interesse em comum por blues e rock and roll. Foram convidados pelo guitarrista Brian Jones em 1962 a montar a definitiva banda de R&B branca, que se chamaria The Rolling Stones, inspirado no nome de uma canção de Muddy Waters, Rolling Stone, cujo nome foi utilizado oficialmente, pela primeira vez, em sua apresentação no Marquee Club de Londres em 12 de julho de 1962.




O pianista Ian Stewart, amigo de Brian, seria o co-fundador da banda, mas sua imagem pessoal não tinha o devido sex-appeal, ele foi rebaixado a gerente de palco, com direito a gravar com a banda mas não de posar como membro. Bill Wyman, que embora já vivesse da noite há muito mais tempo que os demais, seria acrescentado à banda por um motivo fútil: possuía mais de um amplificador.




Em janeiro de 1963, Charlie Watts assumiria definitivamente a bateria. A boa repercussão nas apresentações ao vivo somadas à habilidade promocional de seu empresário, levou a banda a um contrato com a Decca Records. Seu empresário promove a banda com uma imagem de rebeldes e cria a pergunta: Você deixaria sua filha se casar com um Rolling Stone?.




Com o álbum Aftermath, de 1966, a banda começaria uma fase de músicas mais longas e de arranjos mais elaborados. O flerte com o rock psicodélico e experimental teria seu ápice em Their Satanic Majesties Request, de 1967.




Em meio a especulações da mídia de possível separação da banda, no final de 1983 os Stones lançam o álbum Undercover, e, alimentando ainda mais estes rumores, a banda não sai em turnê e tampouco os músicos se pronunciam à respeito, cada um elaborando trabalhos individuais e não sendo vistos juntos em nenhuma ocasião.




Em 18 de fevereiro de 2006, os Rolling Stones voltaram ao Brasil para o show da turnê A Bigger Bang. O show, gratuito, foi realizado nas areias da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para um público estimado em 1,5 milhão de pessoas, entrando para a história como o maior show da banda e um dos maiores concertos de rock de todos os tempos.


A banda revolucionária dos anos 80



O R.E.M. é uma banda estadunidense de rock formada em Athens, na Geórgia. Seu nome é uma referência ao estágio de sono REM (Em inglês, Rapid Eye Movement, Movimento Rápido dos Olhos). Na decade de 1980, a banda explodiu no mundo todo, lançando álbuns anualmente por sete anos consecutivos, do seu EP de estréia de 1982 Chronic Town até o álbum de 1988 Green. Seu estilo punk rock e art rock inspirado da década de 1970 permitiu estabelecer-se como elemento central da cena do rock alternativo daquele ano.




A história começa em 1979, Michael Stipe (vocalista), estudante de artes, conhece Peter Buck (guitarra), um jovem que trabalhava numa loja de discos. Tornaram-se muito amigos e passaram a dividir um apartamento. Em uma das festas que freqüentavam conheceram Mike Mills (baixo) e Bill Berry (bateria). A afinidade entre os quatro foi imediata e logo começaram a tocar juntos.




No dia 5 de abril de 1980, a banda fez seu primeiro show para a festa de aniversário de um amigo, numa igreja abandonada na cidade de Athens, no estado da Georgia, EUA, onde Stipe e Buck moravam. A partir deste momento, começaram a tocar em bares, restaurantes e festas no sudeste dos EUA. No ano de 1981, o R.E.M. lançou pelo selo independente Hibtone os singles “Radio Free Europe” e “Sitting Still”. Em 1982, o R.E.M. assina contrato com o selo I.R.S., onde lançam o EP Chronic Town, que teve uma ótima aceitação pelas rádios universitárias da época.


Um ano depois sai o primeiro álbum do R.E.M., Murmur, que ganhou o status de álbum do ano batendo bandas já consagradas como U2, que tinha lançado o álbum War e também Michael Jackson com Thriller, o disco mais vendido da história. A aceitação do R.E.M. foi tão grande, que pela primeira vez fizeram um show fora dos EUA.




Depois de muitos shows e turnês, os integrantes decidiram fazer uma pausa para cuidar de suas vida pessoais. Bill Berry foi pescar na sua fazenda, Mike Mills dedicou-se a projetos paralelos, Stipe foi cuidar de sua produtora de vídeo (C-Hundred Film Corporation) e Peter Buck não fez nada. Mas logo se juntaram e começaram a produzir um novo álbum, entre 1989 e 1991.




Após três anos sem lançar nada e, principalmente, sem a pressão da gravadora, o quarteto lança o sétimo álbum, Out Of Time, o mais bem sucedido da carreira do grupo. Os hits “Losing My Religion” e “Shiny Happy People”, deram a banda três Grammy Awards e seis MTV Video Music Awards. Em 2001, a banda fez seu primeiro show no Brasil, na terceira edição do Rock in Rio. O grupo foi um dos destaques e Michael Stipe foi eleito a personalidade mais popular e simpática do festival.


segunda-feira, 12 de maio de 2008

O que é que o baiano tem?

Terra em transe

"Ah Sara... Vão dizer que eu fui um louco... um anarquista"

Quando na verdade o baiano foi gênio. Salve Glauber Rocha. Uma lição de história e uma aula de ideologia.

À todos que ainda têm, ou lembram como é.

domingo, 11 de maio de 2008

Perfil do guitarrista Zakk Wylde


O guitarrista passou a acompanhar Ozzy Osbourne nas turnês, sendo o principal responsável pelo vigor e a nova personalidade mais contemporânea de sua música a partir dos anos 90, época em que voltou ao topo das paradas com o álbum "No More Tears" (1991), seu maior sucesso de vendas até hoje.

Atualmente Zakk Wylde ainda integra o Black Label Society junto a Nick Catanese (guitarra), John DeServio (baixo) e Craig Nunenmacher (bateria) e seu mais recente álbum de inéditas é "Shot to Hell" (2006). O guitarrista também já liderou o grupo Pride & Glory nos anos 90 e deu sua contribuição à evolução da linguagem de rock pesado contemporâneo ao promover conexões entre o heavy metal e a música de raiz norte-americana, mais notadamente o country e o blues. "Pride & Glory era uma banda mais ligada a improvisos, como The Allman Brothers.

Zakk Wylde entrou no grupo em 1987 e participou das gravações do álbum "No Rest For the Wicked" (1989). O guitarrista passou a acompanhar Ozzy Osbourne nas turnês, sendo o principal responsável pelo vigor e a nova personalidade mais contemporânea de sua música a partir dos anos 90, época em que voltou ao topo das paradas com o álbum "No More Tears" (1991), seu maior sucesso de vendas até hoje.À exceção do hiato nas turnês entre 1995 e 1998, Zakk Wylde é desde então presença constante nas excursões e álbuns de inéditas de Osbourne.

Patrocínio: Mercado Municipal e Feirinhas da Madrugada