sábado, 10 de maio de 2008

Energia, beleza e música

É assim que pode ser definido o musical Chicago, bem recebido pela crítica especializada e também muito bem recebido pelo público.

As protagonistas do filme são as assassinas Velma Kelly e Roxie Hart. Velma é uma estrela, cujo status de celebridade apenas aumenta após assassinar à sangue frio o marido adúltero e a irmã Veronica , a amante dele. Roxie é uma dona-de-casa que sonha em se tornar uma cantora famosa. Quando assassina seu amante Fred, que a enganou, é mandada para a penitenciária feminina onde conhece Velma.

Um musical cheio de vingança, amor, fantasia e dança, onde a busca pela fama se torna cada vez mais clara . Vencedor de 6 Oscar, incluindo Melhor Filme.

Catherine Zeta-Jones , Renée Zellweger, Richard Gere e Queen Latifah fazem do musical um filme de sucesso com muito humor, beleza e energia.

Vale lembrar que o filme é baseado na peça musical de mesmo nome escrita por Fred Ebb e Bob Fosse e primeiramente produzida em 1975. A peça musical, por sua vez, é baseada em outra peça, também intitulada Chicago, escrita pela jornalista Maurine Dallas Watkins em 1926
Esse é o tipo de filme que da vontade de rever sempre que estamos com uma vontade louca de ouvir uma boa música e dançar.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

"Brasil, ame-o ou deixe-o!"

Verdade presente de temores passados
Um dos capítulos mais obscuros da história do Brasil é levado às claras pela Estação Pinacoteca no atual Memorial da Liberdade. Direito à Memória e à Verdade – A Ditadura no Brasil (1964-1985) marca também a mudança de nome do local expositivo, antigo Departamento de Ordem Política e Social (Dops), que passará a se chamar Memorial da Resistência.

A mostra faz alusão aos 40 anos da Revolução de maio de 1968, e aos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos do Homem, proclamada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948. Ambos referenciais apontam atitudes tomadas em prol do homem e contrárias a regimes autoritários, cujos métodos de permanência no poder transpassaram os direitos constitucionais. Ao impor através de perseguições físicas, psicológicas e ideológicas, o medo e a censura à liberdade de expressão dos cidadãos, tornam tais regimes absolutos para imprensa e mortais para opositores.



As atrizes Tônia Carrero, Eva Vilma, Odete Lara, Norma Benguel e

Ruth Escobar em passeata contra a censura, no Rio, em 1968.
O evento conta com 110 fotografias publicadas pela imprensa na época, que são dispostas em painéis ao longo das antigas celas do Dops. Elas percorrem a história brasileira apontando momentos cruciais desde a deflagração do golpe militar, em 1964, até a retomada da democracia com as campanhas da anistia e das Diretas Já em 1985.

A fim de sobressaltar a importância da obra, foi elaborada uma programação de visitas guiadas e monitoradas pessoalmente por ex-presos políticos, além de palestras, debates e apresentações de vídeo uma vez por mês, aos sábados, no auditório da Estação Pinacoteca.



A exposição não tem previsão de término, e pode ser vista no Largo General Osório, 66, Luz de terça a domingo das 10h às 17h30. Grátis. Para outras informações: telefone 3337-0185.





Patrocínio: Mercado Municipal e Feirinhas da Madrugada